Infectologia

Descrição:

A história da Infectologia tem início em 1979, juntamente com a disciplina Moléstias Infecciosas do curso de graduação da Faculdade de Medicina.
Em 1983, a Especialidade atendeu um dos primeiros casos de paciente com Aids do país, que promoveu, assim, o desenvolvimento de uma técnica de atendimento humanitário multi e interdisciplinar ao paciente. A equipe contou com o apoio de diversas áreas como Religião, Psiquiatria e Psicologia, dando início ao atendimento multidisciplinar integrado, em que todos os profissionais discutem a proposta terapêutica para cada paciente. Essa atividade, inicialmente restrita a pacientes HIV positivos, expandiu-se para os demais.

Em 1992, o atendimento aos pacientes internados também incorporou as visitas multidisciplinares, integrando as áreas de Nutrição, Terapia Ocupacional, Serviço Social, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia.
Atualmente, a Especialidade desenvolve atividades junto a pacientes internados, supervisionando diretamente o caso ou dando assessoria a outras áreas, principalmente no que envolve discussão sobre a etiologia do microorganismo envolvido no processo infeccioso e na melhor opção antimicrobiana, considerando a infecção, o paciente, o coletivo e, em particular, o custo.

Os atendimentos ambulatoriais são oferecidos tanto dentro da Infectologia Geral como em subespecialidades como: Doenças Sexualmente Transmitidas (DST), HIV/Aids, Hepatites Virais, Infecções de Transmissão Vertical e Tisiologia. Em cada um desses programas específicos foram desenvolvidos protocolos de atendimento e tratamento, garantindo uniformidade e continuidade no acompanhamento dos pacientes. Os ambulatórios contam com estagiários de diversos cursos de graduação da PUC-Campinas.

Além das atividades de assistência, o Serviço investe no desenvolvimento científico de sua equipe, que garante que toda tecnologia médica de informação possa ser aplicada com sucesso nas condutas médicas. Outra área de atuação é a Unidade de Pesquisa Clínica, na qual são desenvolvidas pesquisas com novos fármacos, que oferece mais recurso aos nossos pacientes, principalmente aqueles já sem perspectivas de respostas aos tratamentos disponíveis.

A Infectologia tem de lidar, ainda hoje, com preconceitos relacionados a algumas de suas doenças como no caso da Aids e das Hepatites Virais. Esses problemas são superados com a divulgação de informações, treinamento e conscientização do público interno e externo.

A equipe é formada por nove médicos, dois médicos voluntários, dois docentes e um residente.