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Prevenção nas férias. Atenção redobrada

Acidentes na Infância: Saiba Como Evitar

Os acidentes na infância representam a principal causa de morte de crianças e adolescentes de 1 a 14 anos no Brasil, vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações entre outros.

Sem a rotina da escola, as crianças podem ter mais tempo para aproveitar o parquinho do bairro ou as áreas de lazer dos prédios. Neste momento, alguns cuidados são essenciais, principalmente se a criança frequenta ambientes com fluxo de automóveis. Os atropelamentos representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos entre os acidentes de trânsito. A brincadeira no parquinho deve ser supervisionada e as áreas dos condomínios próximas à garagens, evitadas.

Outro perigo, a queda, também é muito comum nos playgrounds. Este tipo de acidente representa a principal causa de hospitalização. Para evitá-las, supervisione a brincadeira da criança e verifique se os equipamentos estão enferrujados, quebrados ou contêm superfícies perigosas. Cuidado também para as brincadeiras com pipas: só em locais abertos e longe dos fios de alta tensão.

A segurança dos pequenos também é prioridade na hora de pegar estrada! Durante qualquer trajeto de automóvel (rodovias ou vias urbanas), a criança deve sempre estar no banco de trás e é essencial o uso do dispositivo de retenção mais adequado – as cadeirinhas – de acordo com a altura, o peso e a faixa etária dela.

Praias e piscinas são os locais mais procurados no verão, e o afogamento é uma das principais causas de acidentes com crianças – ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Para evitar este tipo de acidente, recomenda-se o uso de colete salva-vidas e supervisão total enquanto as crianças estiverem na água ou próximas a ela.

Período de férias também significa mais tempo dentro de casa. Dessa forma, as crianças podem estar mais expostas aos riscos de acidentes no ambiente doméstico, caso das quedas, queimaduras, intoxicações e sufocações, e por este motivo necessitam de supervisão constante dos adultos.

As férias escolares chegaram e com elas as viagens, os passeios e mais tempo livre para as brincadeiras. Época de muita diversão, mas também de muita atenção para evitar acidentes.

Veja algumas dicas.

Queimaduras
Entre 0 e 1 ano é comum a queimadura com mamadeira, água de banho, e pelo sol. Para evitar basta colocar uma gotinha do leite no dorso da mão, experimentar a água do banho usando o cotovelo e expor a criança ao sol somente antes das 10 horas e após as 15 horas. Em caso de queimaduras, os primeiros socorros são lavar o local com água e sabão e encaminhá-la ao médico.

Entre 1 e 6 anos são comuns acidentes com panelas. As crianças costumam puxar as panelas do fogão. Para evitar basta não deixar as panelas com os cabos voltados para fora. Também é importante manter longe do alcance das crianças torradeiras, cafeteiras, ferros elétricos, fósforos e isqueiros.

Intoxicação
É comum a criança ingerir plantas venenosas, produtos de limpeza e medicamentos, desde que estejam ao seu alcance. A primeira providência caso isto ocorra é ligar para um médico com a embalagem do produto nas mãos. Caso não o encontre, leve a criança ao hospital com a embalagem nas mãos.

Quedas
Nas crianças pequenas, a queda é comum de um trocador, sofá, banco de carro e cama. Para prevenir coloque a criança em locais adequados, berço e cercadinho, evitando expô-la ao perigo. Entre 1 e 6 anos as quedas ocorrem das janelas, escadas, muros e playgrounds. Para evitar coloque grades nas janelas e portões nas escadas. Além disso, redobre a atenção em locais de brincadeira.

Asfixia
Existe uma grande probabilidade de acontecer este tipo de problema com crianças entre 0 e 1 ano de idade. Normalmente isto acontece com cordões, sacos plásticos, fios, madeira, botões, colchão e cobertor. O importante é manter estes objetos longe da criança, nunca deixá-la mamando sozinha e não use cordões no pescoço para prender a chupeta, roupas com botões, acessórios que possam enrolar no pescoço da criança causando asfixia. Evite colocar a criança na mesma cama para dormir com os pais.

Choque Elétrico
A partir dos 6 meses até 6 anos, a criança desloca-se pela casa com curiosidade. As tomadas são um alvo fácil, e também os fios. A prevenção de possíveis choques pode ser feita com um protetor especial para as tomadas e escondendo-se os fios. Mas caso o choque aconteça, desligue a chave geral, solte a criança do que está segurando e leve-a ao médico.

Afogamento
Até 1 ano de idade é importante não deixar a criança sozinha no banho, em piscina ou em área de serviço onde há baldes de água. Quando a criança começa a crescer o problema aumenta, pois continua a atração pela água. Evite deixar a criança sozinha em piscinas, tranque a porta do banheiro e da área de serviço e em áreas de lazer como lagos e praia, leve sempre um objeto flutuante e não a deixe fora do alcance. As bóias devem suportar o peso da criança com facilidade.

Engolir objetos
De 0 a 1 ano crianças levam tudo à boca, como peças de brinquedos, botões, bicos de chupetas e outros. Alguns brinquedos podem soltar pequenas partes e as crianças podem engasgar ao levar á boca, procure brinquedos grandes, resistentes sem pontas finas e salientes e com certificação .

Quando a criança começar a crescer o problema passa a ser chicletes, pipocas, balas, caroços, pirulitos e moedas. Para evitar é só guardar as guloseimas longe do alcance e trancadas, e manter as moedas fora de circulação.

Outros acidentes

Tem aumentado o número de acidentes, entre crianças maiores e pré-adolescentes com bicicleta e skate, assim é necessário que uma criança que vá participar dessa modalidade de lazer esteja corretamente protegida. Ao andar de bicicleta, recomenda-se os capacetes de proteção (comuns e obrigatórios em outros países e no Brasil uma raridade); para os skaitistas, a utilização de capacetes, cotoveleiras e joelheiras.

Já os adolescentes que querem se aventurar em esportes radicais, por exemplo, rapel, arvorismo, trilhas, sempre procurar treinamento e acompanhamento com profissionais experientes nessas áreas.

Alerta
Estes são apenas alguns exemplos entre os vários acidentes que podem acontecer com crianças. A palavra de ordem é manter uma atenção redobrada e, no caso de acontecer algum acidente, além do socorro imediato, procure sempre um hospital ou centro de saúde.

Dr. José Espin Neto – Pediatra do Hospital PUC-Campinas-Campinas

Combate Contra a Dengue

Você sabia que uma tampinha com água parada é suficiente para ser um criadouro do mosquito?

O mosquito aedes aegypti, o da Dengue, é típico de regiões com presença de calor e chuvas. O macho alimenta-se de frutas e outros vegetais adocicados. A fêmea, porém, alimenta-se de sangue, principalmente humano. As fêmeas costumam picar o ser humano, no início da manhã ou no final da tarde, nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isso ocorre pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo. A fêmea deposita seus ovos em locais com água parada (limpa ou pouco poluída). Por isso, é importante não deixar objetos com água parada. Sem esse ambiente favorável, o aedes aegypti não consegue se reproduzir.

Veja como se proteger do mosquito da dengue:Lave, semanalmente, os tanques utilizados para armazenar água por dentro e com escova, e mantenha-os tampados; Mantenha a caixa d’água, tonéis e barris sempre bem tampados; Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje; Retire os pratinhos das plantas ou encha-os de areia; Entregue pneus velhos no posto de reciclagem ou guarde-os sem água em local coberto; Tire tudo que possa impedir a água de correr pela calha; Embale todo material reciclável; Guarde as garrafas sempre de cabeça para baixo; Procure o Serviço de Saúde em caso de febre, dores de cabeça e no corpo.

Não adianta cuidar apenas da limpeza de sua casa, de seu quintal ou de seu bairro. O seu ambiente de trabalho também precisa estar limpo para que o mosquito da dengue fique longe de você. Mobilize-se!

Combate e Prevenção à Hipertensão

A pressão alta ou hipertensão é a pressão arterial, igual ou maior do que 14 por 9.

10 Mandamentos contra a pressão alta:

  1. Aferir a pressão pelo menos uma vez por ano.
  2. Praticar atividades físicas todos os dias.
  3. Aumentar a atividade física diária com medidas simples: usar mais escadas, praticar jardinagem, usar bicicleta ou ir a pé quando for fazer pequenos trajetos.
  4. Conservar o peso ideal, evitar a obesidade.
  5. Adotar uma alimentação saudável com pouco sal, sem frituras e com mais frutas, verduras e legumes (pelo menos 5 porções ao dia).
  6. Reduzir o consumo de álcool. Se possível, não beber.
  7. Parar de fumar.
  8. Evitar o estresse.
  9. Dedicar mais tempo para a família, os amigos e o lazer. Seguir corretamente as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
  10. Amar e ser amado.

Como Prevenir a Conjuntivite

Prevenção e Tratamento

Prevenção: Não coçar os olhos. Não compartilhar objetos de uso comum com pessoas contaminadas. Não utilizar colírios sem orientação médica. Tratamento: Fazer compressa com soro e gaze estéril. Não utilizar toalhas ou panos para compressa. Não coçar a região afetada. Não usar água boricada ou chás caseiros

A Superbactéria

Higienização das mãos ajuda a combater a superbactéria.

A superbactéria. Apesar de terem sido veiculadas, no final do ano passado, inúmeras reportagens e notícias sobre a superbactéria e as mortes causadas por ela, a resistência das bactérias aos antibióticos não é uma novidade. Em 1929, a penicilina foi o primeiro antibiótico a ser descoberto e, nos anos 90, algumas bactérias já eram quase totalmente resistentes a ele. Desde então, inúmeros antibióticos têm sido desenvolvidos na intenção de tratar todo tipo de infecção, mas o aparecimento, nos últimos anos, de novas drogas têm sido cada vez mais infrequente. A resistência desenvolvida pelas bactérias está cada vez mais importante, a ponto de termos, hoje em dia, alguns micro-organismos totalmente resistentes a todo tipo de antibióticos existentes.E como acontece essa resistência? O uso cada vez maior de antibióticos, tanto para humanos como para animais, acaba por eliminar as bactérias sensíveis a determinado medicamento e algumas bactérias que já possuem algum tipo de defesa contra esse medicamento têm a oportunidade de sobreviver, multiplicar-se e tornar-se maioria. Nesse momento, o antibiótico não faz mais efeito e a infecção não pode ser tratada. Algumas bactérias são consideradas multirresistentes, pois não respondem a vários antibióticos. Portanto, o uso exagerado, inadequado e abusivo dos antibióticos, tanto no hospital, como na comunidade, pode levar a essa situação grave e alarmante.

O que fazer? Os profissionais que trabalham com controle de infecção hospitalar realizam esforços diários por meio de programas de uso racional de antibióticos, em que o uso dessas drogas é avaliado e adequado, evitando parte dessa evolução de resistência das bactérias. Quando temos um paciente com uma bactéria resistente, tomamos algumas precauções a mais no seu cuidado, como a instituição de atenções específicas e o reforço à adesão às práticas de higienização das mãos, além de informarmos e educarmos a comunidade hospitalar. Portanto, como podem ver, a resistência aos antimicrobianos nos hospitais não é um problema novo e, devido à sua gravidade, é tema do Dia Mundial da Saúde 2011. A resistência aos antimicrobianos é problema no mundo todo, é uma constante preocupação, pois o aparecimento de novos fármacos não acompanha a rápida evolução das bactérias resistentes. Os profissionais podem auxiliar na prevenção da resistência por meio da prescrição consciente de antibióticos e todos podem ajudar a não disseminação dessas bactérias dentro do Hospital seguindo as orientações da CCIH e higienizando sempre as mãos.

Disfagia

Acomete 16 a 22% da população acima de 50 anos.

A disfagia compreende uma alteração no processo da deglutição, a qual pode comprometer aspectos clínicos, nutricionais e/ou sociais do indivíduo. Manifesta-se clinicamente por emagrecimento, desnutrição, desidratação e por broncopneumonia aspirativa, a disfagia é um assunto de grande importância na prática médica, fonoaudiológica, fisioterápica e outras áreas envolvidas.

Frequentemente, a disfagia associa-se a doenças sistêmicas ou neurológicas, acidente vascular cerebral (AVC), câncer em território de cabeça e pescoço, efeitos colaterais de medicamentos ou quadro degenerativo próprio do envelhecimento. Acomete 16 a 22% da população acima de 50 anos, alcançando índices de 70 a 90% de distúrbios de deglutição nas populações mais idosas. Estima-se que 20 a 40% dos pacientes apresentam disfagia após o AVC, sendo identificada aspiração em até 55% destes. Acomete mais de 95% dos pacientes com Doença de Parkinson, sendo que apenas 15 a 20% percebem sua limitação funcional, queixando-se espontaneamente. Vale ressaltar que a broncopneumonia aspirativa é a principal causa de mortalidade dessa população.

Alimentação

É recomendável seguir uma dieta balanceada.

É recomendável seguir uma dieta balanceada e fracionada rica em frutas, verduras, legumes, carboidratos integrais e carnes magras. É especialmente importante manter uma boa hidratação, de preferência com água, sucos naturais de frutas, água de coco e evitar frituras e alimentos muito gordurosos.

Hidratação da Pele

Use filtro solar com FPS 30, no mínimo.

Ingerir água e sucos, com frequência, é essencial para manter a hidratação de todos os órgãos, não só da pele. Se tomar sucos cítricos, como limonada, por exemplo, lembre-se de lavar muito bem a região das mãos e ao redor da boca, com água e sabão abundantes, a fim de se evitar manchas na pele. Use filtro solar com FPS 30, no mínimo, retocando-o a cada duas horas, além de abusar de chapéus e óculos escuros. Quando chegar em casa, tome um banho com água morna para fria, usando pouco sabonete e, já com a pele seca, passe um bom creme hidratante em abundância na pele.