A Game terapia utiliza elementos de jogos e games para a reabilitação. Com isso, o Hospital PUC-Campinas implantou esse método inovador no Serviço de Quimioterapia.
Os jogos utilizados na game terapia são escolhidos de acordo com a necessidades e objetivos do paciente, e podem incluir jogos de realidade virtual (RV) que simulam situações da vida real. Além disso, a experiência lúdica e divertida trabalha habilidades cognitivas, emocionais e físicas, trazendo maior motivação e engajamento do paciente, além de reduzir os sintomas durante as sessões de quimioterapia.
Os pacientes realizam jogos por meio desta plataforma, como: tênis individual, em dupla e boliche, tem sido os mais utilizados. Os jogos são oferecidos antes da quimioterapia com objetivo de melhorar a adesão ao tratamento, a capacidade funcional e qualidade de vida dos nossos pacientes.
Os relatos são encantadores, um de nossos pacientes relatou que após o jogo foi o 1º. dia em que não apresentou náuseas após o tratamento.
Os pacientes vêm com um novo olhar e mais animados para este momento, em paralelo com a assistência, que inova no seu jeito de acolher e cuidar.
A velocidade média da caminhada acima de 0,8m/s, é um marcador de Mortalidade e Qualidade na alta Hospitalar. Representa uma segurança para o paciente e tem forte impacto na Qualidade de Vida após intervenções cirúrgicas.
A deambulação é um processo dinâmico que evoluiu em janeiro e fevereiro entre a primeira e a alta, de forma exponencial, garantindo a qualidade e progressão do atendimento.
Pessoas que caminham com velocidade acima de 0,8m/s tem menor taxa de mortalidade.
Meta: Manter a velocidade mínima em 0,8m/s na alta.
https://www.hospitalpuc-campinas.com.br/wp-content/uploads/2023/09/velocidade.jpg800800adminhosphttps://www.hospitalpuc-campinas.com.br/wp-content/uploads/2019/08/logo-hospital-puc-campinas.pngadminhosp2023-09-29 12:59:552023-09-29 13:07:27Velocidade da Marcha
O primeiro programa de navegação de pacientes foi desenvolvido em 1990 em Nova York, pelo médico Harold Freeman, onde percebeu que pacientes com perfis clínicos semelhantes apresentavam desfechos diferenciados. Dessa maneira, concluiu que barreiras financeiras, burocráticas, de acesso, operacionais, comunicação, socioeconômicas, culturais e emocionais impactavam no sucesso do tratamento.
Os programas de navegação se concentram na identificação das barreiras enfrentadas pelo paciente para acessar o tratamento, tendo como objetivo reduzir os atrasos no acesso aos serviços, beneficiando tanto pacientes em início de investigação e tratamento quanto aqueles em cuidados paliativos. Os navegadores avaliam as necessidades dos pacientes e, junto a eles, desenvolvem um plano para superar as barreiras que impedem o acesso aos cuidados de alta qualidade.
Os enfermeiros navegadores utilizam de seu conhecimento especializado, experiência clínica e competências para proporcionar aos pacientes um cuidado focado nos aspectos físicos, sociais e emocionais.
Esse profissional consegue direcionar melhor as necessidades e reduzir as barreiras de acesso a assistência, coordenando o cuidado continum da assistência, realizando educação em saúde dos pacientes e familiares, integração entre a equipe multiprofissional, melhoria dos processos de comunicação e melhoria dos processos assistenciais das instituições suporte, atuam como elo de ligação entre eles e os profissionais da equipe.
Atualmente no Brasil, a navegação de pacientes está mais direcionada ao paciente oncológico, mas que também pode ser aplicada em casos de doenças crônicas, como os pacientes com doenças cardiovasculares.
Por fim estudos mostram que a navegação de pacientes além de apresentar resultados melhores desfechos clínicos, pode colaborar com resultados favoráveis para as instituições, como a redução de eventos adversos, redução na média de permanência, diminuição das taxas de mortalidade e de custos hospitalares.
Borchartt DB, sangoi KCM. A importância do enfermeiro navegador na assistência ao paciente oncológico: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, v. 11, n. 5, e25511528024, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28024.
Roque AC, Gonçalves IR, Popim RC. Experiência de enfermeiras assistenciais: aproximações aos princípios da navegação de pacientes oncológicos. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2023 [acesso MÊS ANO DIA]; 32:e20230020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2023-0020pt.
Terapia Ocupacional e inovação dos recursos de Comunicação Alternativa para pacientes hospitalizados no Hospital PUC-Campinas.
A Comunicação Alternativa (CA) é definida como uma área “que envolve um conjunto de ferramentas e estratégias utilizadas para resolver desafios cotidianos de comunicação de pessoas que apresentam algum tipo de comprometimento da linguagem oral, na produção de sentidos e na interação” (ISAAC BRASIL, 2015).
A CA faz parte de uma área de conhecimento denominada Tecnologia Assistiva, que possui característica interdisciplinar, e, engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (BRASIL, 2015).
Indivíduos hospitalizados podem, em razão de diferentes fatores, evoluir com dificuldades para se comunicar efetivamente. Condições clínicas como delirium, fadiga e doença neurológica ou, relacionadas ao tratamento, como o uso de sedativo e ventilador mecânico são exemplos de obstáculos (COELHO et al., 2020).
Quando o paciente possui alguma dificuldade comunicativa, em razão da ausência de linguagem oral, encontra-se vulnerável e sem autonomia para estabelecer trocas com seus agentes de cuidado. Quando somamos a isso, a presença de déficit nas funções neuromusculoesqueléticas, ocorrência comum em pacientes de longa internação, as dificuldades são acentuadas, pois os recursos
para comunicação precisam ser mais refinados. Toda essa situação impacta diretamente no processo de saúde, doença e reabilitação do indivíduo, assim como no modo como ele irá vivenciar uma situação já desfavorável de adoecimento e hospitalização.
O serviço de Terapia Ocupacional do Hospital da PUC-Campinas, diante da dificuldade de comunicação evidenciada pela equipe, familiares e pacientes, buscou ampliar os recursos de Comunicação Alternativa disponíveis na instituição, uma vez que, pacientes com limitações motoras em membros superiores apresentavam maiores dificuldades em utilizar os recursos disponíveis até então.
Dessa forma, houve a aquisição do Colibri, um mouse de cabeça e acionador externo para equipamentos eletrônicos, criado e comercializado pela startup mineira Tix. O Colibri é destinado a qualquer pessoa com limitações do movimento das mãos que tenham as funções cognitivas básicas preservadas e bom controle voluntário dos movimentos da cabeça. Pessoas com deficiências motoras, como por exemplo, tetraplegia, lesão medular, atrofia muscular espinal, esclerose lateral amiotrófica, malformações ou amputações, paralisia cerebral, sequelas de acidente
vascular cerebral.
O Colibri capta os movimentos da cabeça para controlar o cursor do mouse com precisão. Os cliques podem ser feitos com o piscar, com o sorriso ou automaticamente após a parada do ponteiro. Seu funcionamento pode ser ajustado conforme as características do movimento de cada pessoa, por meio de um aplicativo. O aparelho é capaz de se conectar sem fios a computadores, smartphones ou tablets com Bluetooth, sem a necessidade de instalar outro dispositivo.
Para o uso adequado, o serviço de Terapia Ocupacional recebeu treinamento e assessoria através das terapeutas ocupacionais que compõem a equipe da startup criadora. Também, para garantir a prescrição adequada, o treino de uso pelo paciente e o melhor direcionamento do uso do recurso, foram elaborados protocolos para a avaliação, intervenção e análise de resultados, que se encontram em fase de implementação na instituição.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF:
Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.
COELHO, P.S.O. et al.
Sistematização dos procedimentos para a implementação da comunicação alternativa e ampliada em uma UTI geral. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional [online]. 2020, v. 28, n. 03, pp. 829-854.
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